Post – rede8marcoporto – Como foi o dia 8 de maio? Breves notas 👇🏽Agradecemos a di…



Como foi o dia 8 de maio? Breves notas 👇🏽Agradecemos a disponibilidade de todas as pessoas que contribuíram para esta conversa, em particular a presença do @movimentots , cujos contributos foram muito enriquecedores, dando-nos a possibilidade de começarmos por ouvir algumas experiências e opiniões de trabalhadoras do sexo.O trabalho sexual é ainda muito estigmatizado e o preconceito à sua volta aumenta a vulnerabilidade destxs trabalhadorxs, particularmente quando são migrantes, racializadxs, pertencentes à comunidade LGBTQIAP+ e, em particular, pessoas trans.Não negamos que existem casos de abuso e tráfico humano associados à industria sexual. Contudo, quando falamos de trabalho sexual, referimo-nos a uma atividade entre maiores de idade conscientes, em que uma das partes desempenha, de forma livre, esclarecida e consentida, mediante retribuição, um comportamento com significado sexual ou erótico. Lutaremos pelo reconhecimento do Trabalho sexual como trabalho, para que quem o exerce tenha os mesmo direitos laborais e protecção social de qualquer outra profissão. Acima de tudo, defendemos que xs trabalhadorxs sexuais e seus movimentos de representação sejam ouvidos na concretização das leis que lhes dizem respeito, pois são quem melhor conhece as necessidades e particularidades deste trabalho.No momento, circulam projectos lei e petições que servem apenas para agravar a precariedade das suas vidas, alimentando a discriminação e o estigma já existentes na sociedade, protegendo os lucros de alguns e criminalizando e perseguindo as pessoas que já são mais marginalizadas.Vários organismos internacionais têm alertado também para a ameaça que os modelos abolicionistas constituem na segurança, na saúde e na esfera dos Direitos Humanos das pessoas que fazem trabalho sexual.A Rede 8 Março afirma a sua solidariedade para com esta luta, comprometendo-se com a criação de espaço para que estas exigências sejam escutadas e futuras acções sejam realizadas de forma a desconstruir o preconceito e a discriminação de que são vítimas xs trabalhadorxs do sexo.Foi criado um grupo de trabalho na sequência desta conversa. É, sem dúvida, uma aliança para perdurar.

Como foi o dia 8 de maio? Breves notas 👇🏽Agradecemos a disponibilidade de todas as pessoas que contribuíram para esta conversa, em particular a presença do @movimentots , cujos contributos foram muito enriquecedores, dando-nos a possibilidade de começarmos por ouvir algumas experiências e opiniões de trabalhadoras do sexo.O trabalho sexual é ainda muito estigmatizado e o preconceito à sua volta aumenta a vulnerabilidade destxs trabalhadorxs, particularmente quando são migrantes, racializadxs, pertencentes à comunidade LGBTQIAP+ e, em particular, pessoas trans.Não negamos que existem casos de abuso e tráfico humano associados à industria sexual. Contudo, quando falamos de trabalho sexual, referimo-nos a uma atividade entre maiores de idade conscientes, em que uma das partes desempenha, de forma livre, esclarecida e consentida, mediante retribuição, um comportamento com significado sexual ou erótico. Lutaremos pelo reconhecimento do Trabalho sexual como trabalho, para que quem o exerce tenha os mesmo direitos laborais e protecção social de qualquer outra profissão. Acima de tudo, defendemos que xs trabalhadorxs sexuais e seus movimentos de representação sejam ouvidos na concretização das leis que lhes dizem respeito, pois são quem melhor conhece as necessidades e particularidades deste trabalho.No momento, circulam projectos lei e petições que servem apenas para agravar a precariedade das suas vidas, alimentando a discriminação e o estigma já existentes na sociedade, protegendo os lucros de alguns e criminalizando e perseguindo as pessoas que já são mais marginalizadas.Vários organismos internacionais têm alertado também para a ameaça que os modelos abolicionistas constituem na segurança, na saúde e na esfera dos Direitos Humanos das pessoas que fazem trabalho sexual.A Rede 8 Março afirma a sua solidariedade para com esta luta, comprometendo-se com a criação de espaço para que estas exigências sejam escutadas e futuras acções sejam realizadas de forma a desconstruir o preconceito e a discriminação de que são vítimas xs trabalhadorxs do sexo.Foi criado um grupo de trabalho na sequência desta conversa. É, sem dúvida, uma aliança para perdurar.

Download

Display on Instagram