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No passado dia 9 de julho reunimo-nos mais uma vez para além de Março, desta vez com o tema TRANSFEMINISMO.A luta feminista é pela igualdade de género, e isso implica todos os géneros. Contudo sabemos que temos de trabalhar mais para tornar o movimento sempre mais inclusivo, tanto para pessoas trans como não-binárias. Não nos podemos esquecer que a binariedade do género é uma construção social propagada pelo colonialismo, são muitas as comunidades indígenas que tem e tinham uma visão diferente com os géneros. É também importante reconhecer que o termo trans é um termo ocidentalizado e muitas destas culturas não o reconhecem, dando outros nomes para dissidentes de género.O feminismo é interseccional, ou não é. Não podemos lutar pela igualdade das mulheres cis, se não lutarmos pela de todas as pessoas trans e não binárias. Todas as pessoas têm vivências diferentes, por isso nunca uma voz será suficiente para definir a nossa luta, contudo é quando unimos essas vozes que realmente lutamos contra o patriarcado e o machismo! Exigimos uma maior rede de informação sobre as questões trans e LGBT, tanto na saúde, como na educação ou em qualquer outro serviço. Para que estas pessoas deixem de ser discriminadas por aquilo que são! Queremos também nós ser uma rede feminista e transfeminista, que não apenas inclua as vozes trans mas que com elas faça a luta. Sabemos que as pessoas trans acabam por ter mais dificuldade para lutar por justiça, assim como todas as pessoas oprimidas pela nossa sociedade que tem de gastar mais tempo para sobreviver. Assim, fazemos nosso objectivo dar-lhes visibilidade e criar espaços seguros para elas, e mudar os nossos hábitos e estruturas para que seja mais fácil a sua inclusão.Foi também criado um grupo com pessoas de vários colectivos e pessoas individuais, com o objectivo de tornar a luta mais próxima, criando comunidade de apoio. Para que na nossa diversidade possamos crescer e ajudar as pessoas a quem a sociedade insiste em tirar a voz. Assim, deixamos nos comentários uma lista de associações, movimentos e projectos de pessoas trans no nosso país que sugerimos que sigam, porque a nossa luta não é isolada e está em todos os lugares.

No passado dia 9 de julho reunimo-nos mais uma vez para além de Março, desta vez com o tema TRANSFEMINISMO.A luta feminista é pela igualdade de género, e isso implica todos os géneros. Contudo sabemos que temos de trabalhar mais para tornar o movimento sempre mais inclusivo, tanto para pessoas trans como não-binárias. Não nos podemos esquecer que a binariedade do género é uma construção social propagada pelo colonialismo, são muitas as comunidades indígenas que tem e tinham uma visão diferente com os géneros. É também importante reconhecer que o termo trans é um termo ocidentalizado e muitas destas culturas não o reconhecem, dando outros nomes para dissidentes de género.O feminismo é interseccional, ou não é. Não podemos lutar pela igualdade das mulheres cis, se não lutarmos pela de todas as pessoas trans e não binárias. Todas as pessoas têm vivências diferentes, por isso nunca uma voz será suficiente para definir a nossa luta, contudo é quando unimos essas vozes que realmente lutamos contra o patriarcado e o machismo! Exigimos uma maior rede de informação sobre as questões trans e LGBT, tanto na saúde, como na educação ou em qualquer outro serviço. Para que estas pessoas deixem de ser discriminadas por aquilo que são! Queremos também nós ser uma rede feminista e transfeminista, que não apenas inclua as vozes trans mas que com elas faça a luta. Sabemos que as pessoas trans acabam por ter mais dificuldade para lutar por justiça, assim como todas as pessoas oprimidas pela nossa sociedade que tem de gastar mais tempo para sobreviver. Assim, fazemos nosso objectivo dar-lhes visibilidade e criar espaços seguros para elas, e mudar os nossos hábitos e estruturas para que seja mais fácil a sua inclusão.Foi também criado um grupo com pessoas de vários colectivos e pessoas individuais, com o objectivo de tornar a luta mais próxima, criando comunidade de apoio. Para que na nossa diversidade possamos crescer e ajudar as pessoas a quem a sociedade insiste em tirar a voz. Assim, deixamos nos comentários uma lista de associações, movimentos e projectos de pessoas trans no nosso país que sugerimos que sigam, porque a nossa luta não é isolada e está em todos os lugares.

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