Reportagem: “Não parem o STOP!”


Ontem 500 artistas foram despejades do Centro Comercial STOP.

104 lojas com salas de ensaio e espaços culturais foram encerradas pela Polícia numa operação algo estanha, talvez ilegal, a mando da Câmara Municipal do Porto. Os artistas reclamam e protestam contra uma atitude autoritária da câmara que os tem vindo a ignorar à anos.

Um problema que se arrasta há décadas sem soluções à vista. O Centro agora é alvo de especulação financeira, e infelizmente, alguns dos artistas envolvidos, como Manel Cruz, são acusados de procurar benefícios para si, ao desenharem projectos descabidos, em deterimento da comunidade. As pessoas que agora dizem representar o STOP são as mesmas que gentrificaram o mercado do Bolhão, incluíndo a equipa do advogado Salazar.

Ouvimos os artistas e as pessoas nas ruas durante a manifestação espontânea que surgiu ao longo da tarde.